ENCARTE VIRTUAL DO CD BRASA DE CETIM POR UMA POESIA QUALQUER
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Castelo de Ar
E talvez um dia chegarão a contar
Aquela história dos caminhos que a vida levou
E de tudo aquilo que passou alguém me disse
Que pra ser só precisa existir
​
O instante ecoava
Enquanto eu andava sem respirar
O momento esvaía
Feito um castelo de ar
​
Encontrei figuras do passado
Nas sombras do tempo e das memórias
Você deve saber como é nascer
E morrer todos os dias
​
O instante ecoava
Enquanto eu andava sem respirar
O momento esvaía
Feito um castelo de ar
Flores Mortas
flores mortas que eu não te dei
espalhadas no chão
cacos velhos que eu não colei
jogados ao ar
eu vi o vento tocando a sua pele
como eu toco um blues no violão
sua voz ecoava nas montanhas
me chamando
uma canção
flores mortas que eu não te dei
espalhadas no chão
um silêncio que eu não calei
sufocando no ar
tanto passou e eu fiquei
esperando o absurdo
muitas milhas andei
pra estar
do seu lado
perco minha cabeça
você não está
quando o sol se foi
você se foi
perco minha cabeça
você não está
quando o sol se foi
você se foi também
ainda há
uma chama pra me enlouquecer
ainda há
uma chama pra me enlouquecer
[...]
Mais uma vez
Me pego perdido em meus fantasmas
Promessas e anseios
Chegaram ao fim, chegou ao fim
​
Sonho, sonho acordado com aquele dia que você se foi
Sonho, sonho acordado com aquele dia que você se foi
​
Parece difícil mudar os caminhos, de novo
Agora vou de encontro ao novo mundo
Como se não fosse acabar
​
Sonho, sonho acordado como se o amanhã não pudesse me esperar
Sonho acordado como se o amanhã não pudesse me esperar
De Novo
Caminho pra Lugar Nenhum
Ei, você aí que fica atrás
Onde é que está indo
Será que eu tô te atrapalhando?
Enquanto vai acelerando atrás de mim
​
Será que o limite mudou?
Não dá mais pra desviar o meu destino ainda não chegou
​
Nem adianta jogar essa luz
Que eu não vou deixar
Você me ultrapassar
​
Será que o limite mudou?
Você nem sabe onde quer chegar
Mas pelo visto eu vou atrapalhar
Esse caminho pra lugar nenhum
​
Nem adianta jogar essa luz
Que eu não vou deixar
Você me ultrapassar
​
Será que o limite mudou?
Será que o limite mudou?
​
Você nem sabe onde quer chegar
Mas pelo visto eu vou atrapalhar
Esse caminho pra lugar nenhum
Calor de Inverno
Dias estranhos, tempos constantes
Calor de inverno e a poeira no ar
Sina vulgar voa louca
​
A maldição de uma benção que assombra
Nem o escárnio das promessas nos salvará
​
Não venha falar de um dia melhor
Tudo é complicado, rápido demais
Em tempos modernos, andamos pra trás
​
Vida breve onde é que isso vai dar?
Frequências sórdidas e a peste no ar
​
Certo do que enfrentar
A vida não desistiu
Vencendo a inveja nos escombros do horror
Perto de um mar azul
O amor curou
Perto de um amor azul
Um mar
Uma Poesia Qualquer
Logo chego a pensar
Naquelas palavras que me disseram
Sem nenhuma intenção
As luzes que eu vejo
Refletem aqueles momentos
Que estivemos observando as estrelas
E talvez tenha sonhado
Enquanto estava acordada
Com isso que nós dois temos
Queria poder te ver
Em cada minuto do meu dia
E te sentir perto do meu coração
Enquanto eles pulsam juntos
Combinação e Rima
Meu retrato
Com desfoque natural
E combinação de cores não proposital
​
Meu retrato
Com desfoque natural
Combinação de cores não proposital
​
No final
Tudo rima
Combina
Como se fosse planejado
​
Assim como foi viajar
Do dia pra noite estar
na fogueira
a prestigiar
Aquele lugar
Onde as árvores estavam queimadas
E a água estava fria
​
Embora eu estivesse
um pouco cansada de lidar com gente
Só vi gente crente
De que o amor deve sempre estar
em primeiro lugar
​
Pois no final tudo rima combina
No final tudo rima, combina
No final tudo rima
E combina
